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Publicada em 02/10/2023
Nesta segunda-feira (2), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago dão sequência às baixas e operam do lado negativo da tabela. Por volta de 7h10 (horário de Brasília), as cotações cediam entre 8,50 e 9,50 pontos nos principais contratos, levando o novembro a US$ 12,66 e o março a US$ 13,01 por bushel. O maio/24, referência importante para a safra brasileira, tinha US$ 13,13.
A nova semana começa com o mercado esvaziado, ao menos em partes, de informações.
"A falta de notícias fundamentais altistas deixa o mercado de commodities sem força para uma recuperação de preços. A China está em seu longo feriado Golden Week e só volta no próximo dia 9 de outubro, o que deixa o mercado basicamente vazio", explica Ginaldo Sousa, diretor gerald do Grupo Labhoro.
Os traders também se mantêm atentos ainda à conclusão da safra americana, com atenção aos índices de produtividade que ainda poderão ser alterados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) com a colheita em andamento, bem como se acompanha ainda o plantio no Brasil.
De acordo com os últimos números da Pátria Agronegócios, a semeadura 2023/24 chegou, até a última sexta-feira (27), a 4,64%, contra 4,80% em 2022 e 4,81% na média dos últimos 5 anos.
"Os trabalhos de campo avançaram de forma tímida nesta semana, com chuvas irregulares ainda prevalecendo nas principais regiões", afirma a consultoria. "No maior estado produtor, o Mato Grosso, o avanço foi bastante lento na semana, refletindo a falta de chuvas consistentes. O maior avanço segue concentrado no Paraná, enquanto todo o sudeste e centro-oeste ainda se encontram em fase inicial de plantio".